domingo, 24 de julho de 2011

Educação Infantil: o lúdico como ferramenta de ensino-aprendizagem

O jogo e a brincadeira estão presentes em todas as fases dos seres humanos, tornando especial a sua existência. O lúdico se faz presente e acrescenta um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, possibilitando-lhes que a criatividade aflore. Por meio do brinquedo, a criança reinventa o mundo e libera as suas fantasias. A entrada da criança no mundo do faz de conta marca uma nova fase de sua capacidade de lidar com a realidade, com os simbolismos e com as representações.

Vygostsky (1989) afirma que na brincadeira "as ações internas e externas são inseparáveis: a imaginação, a interpretação e a vontade são processos internos conduzidos pela ação externa", destacando que no brinquedo "é como se ela fosse maior do que ela na realidade". Vygostsky (1989, p. 132)

A brincadeira faz parte do mundo da criança. Através dela, as crianças podem desenvolver suas potencialidades, compreender o mundo, alcançar níveis mais complexos, assumir papéis a serem representados e atribuir significados novos aos objetos. Pois:

O brincar é, ao mesmo tempo, espaço de constituição infantil e lugar de superação da infância pela relação que estabelece com a representação e o trabalho dos adultos. E uma forma de atividade social infantil, cujo aspecto imaginativo e diverso do significado cotidiano da vida fornece uma oportunidade educativa única para as crianças. (WAJSKOP, 1995, p. 66)

Lya Luft Internet, o bem e o mal

"É triste que um meio de comunicação, pesquisa,
lazer e descobertas como a internet seja
usado tantas vezes para fins tão negativos"

Lya Luft- Internet, o bem e o mal

O ciberespaço e os cidadãos virtuais

O ciberespaço e os cidadãos virtuais

Há mais de trinta anos, o canadense Marshall McLuhan, um dos principais precursores da teoria da comunicação, formulou o famoso conceito de "aldeia global". A "aldeia global" representava a transformação do mundo linear, especializado e visual - criado pela mídia impressa -, num mundo simultâneo e multissensorial - propiciado pela mídia eletrônica. Antes, era uma coisa atrás da outra, uma de cada vez. Hoje, é tudo ao mesmo tempo, em todo lugar. Na "aldeia global" tudo se fala, tudo se ouve.

O planeta, agora totalmente interconectado, não pára de "encolher". Os tambores da tribo ecoam por toda a aldeia.

A Internet criou um novo espaço para o pensamento, para o conhecimento e para a comunicação. Esse espaço não existe fisicamente, mas virtualmente. É o ciberespaço, nome inventado em 1984 por William Gibson em seu livro Newromancer. O espaço virtual é formado por cada computador e por cada usuário conectado nessa imensa rede.
Não há como escapar. O ciberespaço tomou conta do planeta. Engoliu todos nós - pessoas, máquinas e replicantes -, incorporando nossas virtudes e nossos defeitos. O ciberespaço deu vida à "aldeia global". Ele é a alma de um novo mundo em formação .

Referência
GUIEZO, Érico. Internet. São Paulo. Ática, 1999.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Música e poesia- Metada Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

sábado, 9 de julho de 2011

Disciplina,limites na medida certa- Içami Tiba

APRENDER PARA QUÊ? 
Para aprender, é preciso receber a informação e digeri-la em pedaços compreensíveis, a ser incorporados ao corpo do conhecimento já existente.
Aprender é alimentar a alma.
Interação é a palavra da moda. Ensinar é um dividir que soma, que enriquece professor e aluno. O abuso do poder pelo saber é medíocre, já que a ignorância pode ser transitória. A verdadeira sabedoria traz embutida em si a humildade. Ensinar passa a ser, assim, um gesto de amor. 
PROFESSOR, O GRANDE COZINHEIRO
O PROFESSOR DEVE TER MUITA CRIATIVIDADE PARA TORNAR SUA AULA APETITOSA. Os temperos fundamentais são: alegria, bom humor, respeito humano e disciplina.
Haverá interesse do aluno pelo conteúdo do programa escolar sempre que houver uma correlação ente este e o dia-a-dia do estudante. O professor sábio estabelece tal correlação. 
BOM HUMOR É IMPRESCINDÍVEL 
O bom humor, o riso e a espontaneidade são ingredientes necessários à sensação de liberdade. O bom humor difere da ironia. Pessoas livres aprendem mais e melhor. O professor tem de entender que dentro da classe ele tem uma função específica; ele quase que interpreta um personagem.
A força da timidez está em considerá-la invencível. Na hora em que o tímido começa a quebrar uma de suas pontas, ela não resiste e começa a ruir. Basta o professor soltar-se um pouco e, quando menos esperar, já a terá superado.
O DOMÍNIO DA MOVIMENTAÇÃO CÊNICA
O professor precisa provocar captar a atenção dos alunos para o que ele está falando. O que a gente vê não esquece, o que nem sempre ocorre com o que lemos.
Os alunos aprendem muito mais por meio de imagens do que de símbolos.
AVALIAÇÔES MAIS EFICAZES

Torso Arcaico de Apoio- Maria Rilke

Uma correção: o “Torso Arcaico de Apoio”, de Rainer Maria Rilke, tem tradução sim, inclusive de Manuel Bandeira:
Não sabemos como era a cabeça, que falta,
De pupilas amadurecidas, porém
O torso arde ainda como um candelabro e tem,
Só que meio apagada, a luz do olhar, que salta
E brilha. Se não fosse assim, a curva rara
Do peito não deslumbraria, nem achar
Caminho poderia um sorriso e baixar
Da anca suave ao centro onde o sexo se alteara.
Não fosse assim, seria essa estátua uma mera
Pedra, um desfigurado mármore, e nem já
Resplandecera mais como pele de fera.
Seus limites não tranporia desmedida
Como uma estrela; pois ali ponto não há
Que não te mire. Força é mudares de vida.

Olhai os lírios do campo

Olhai os lírios do campo
Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?
É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.
Há na terra um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços.
É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência, e sim com as do amor e da persuasão.
Quando falo em conquistas, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação.
(Érico Veríssimo, Olhai os Lírios do Campo)

O amor que acende a lua- Rubens Alves

MILHO DE PIPOCA – Rubem Alves


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A Pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de Pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida Inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.
Do livro: “O amor que acende a lua”, de Rubem Alves

“Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda as perguntas…”

As borboletas

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Livro: Limites sem trauma

Trechos do livro Limite Sem Trauma,
de Tania Zagury
Limites, sim ou não?
Antigamente, ninguém sequer discutia o assunto.
Criança não sabia e, portanto, precisava aprender. E nós, adultos, tínhamos de ensinar. De maneira que, por exemplo, quando o menino fazia algo errado, respondia mal à vovó, agredia um coleguinha ou não queria fazer o "dever de casa" os pais não tinham dúvidas - agiam, corrigiam, "davam castigo" - muitos até batiam!!! (Lá em casa, temos guardada uma aterrorizante e incrível palmatória - que meu marido, um belo dia, conseguiu com a ex-professora primária do meu sogro, para figurar na sua coleção de antigüidades... com o caráter especialíssimo de ter sido usada no avô dos meus filhos, quem haveria de crer hoje?)
Com as mudanças ocorridas durante o século XX, tanto no campo das relações humanas como no da educação, as pessoas foram aprendendo a respeitar as crianças, entendendo que elas têm, sim, querer (há pouco mais de três décadas nossos pais diziam com toda segurança "criança não tem querer", quem não lembra?), gostos, aptidões próprias e até indisposições passageiras - exatamente como nós, adultos.
Com isso, sem dúvida, muita coisa melhorou para as crianças - e, claro, para nós adultos também. O relacionamento entre pais e filhos ganhou mais autenticidade, menos autoritarismo. O poder absoluto dos pais sobre os filhos foi substituído por uma relação mais democrática. E o entendimento cresceu... Todos ficaram felizes... Será? Será que as coisas aconteceram assim de forma tão harmoniosa, com todos?
Na verdade, não. Em muitos casos, surgiram problemas, porque ocorreram uma série de enganos e distorções em relação a essa nova forma de relacionamento familiar.
E por quê? Será que essas novas teorias estavam, afinal, erradas? Em parte sim e em parte não. O problema maior que ocorreu - e ainda vem ocorrendo - é que muitos pais estão tendo sérias dificuldades para colo- car em prática essa nova forma de educar, que é de fato muito mais difícil.
Como saber a hora de dizer sim e a hora de dizer não? Aliás, perguntam-se, aflitos, muitos pais, há, de acordo com essas novas teorias, realmente uma hora para dizer não? Negar alguma coisa para os filhos parece um crime, um verdadeiro pecado atualmente, ou, no mínimo, um ato autoritário, um modelo antiquado de educar. Afinal, tantas obras publicadas indicam tudo que não se deve fazer e tão poucas oferecem realmente uma diretriz para clarear o caminho de quem quer bem orientar os filhos...
Muitos papais e mamães ficam em sérias dificuldades ao tentarem colocar em prática aquelas idéias tão lindas que tinham em mente ao iniciarem o longo e delicado caminho da formação das novas gerações: "comigo vai ser tudo diferente; não vou ser igual aos meus pais em nada...", afirmam, convictos. Cheios de boas intenções lá vão eles e... de repente, as coisas deixam de ser tão simples e fáceis. Ao contrário. O dia-a-dia parece se tornar muito, mas muito complicado mesmo. Ai, meu Deus, o que fazer?
Aquele relacionamento ideal, perfeito, em que a mamãe, com todo carinho (e com toda razão), explica (sem nenhum autoritarismo e cheia de compreensão), que aquele cd que o filhinho arranhou, tão inocentemente, tadinho - não era para ser riscado... mas, mesmo com toda conversa, com todo afeto demonstrado e outras tantas racionais explicações, o cd foi arranhado, sim. E não apenas um, mas vários! Explicado assim, com tanto carinho e amor, deveria ter funcionado, afinal usou toda a psicologia, não foi?... Então, o que está acontecendo? Depois de falar, explicar, sorrir, explicar de novo, acariciar, entender, compreender - tudo, tudo, conforme manda o figurino da nova educação - não é que parece que seu doce filhinho não entende o diálogo? Pois, afinal, não se foi para o lixo toda a ma-ra-vi-lho-sa coleção de cds do maridinho?... Como é que pode? E agora?
Onde foi que eu errei? perguntam-se, desesperados, os pais. Afinal, conversam, explicam, não agridem, não impõem, não batem, não castigam... e, no fim, a vida está virando um verdadeiro inferno, quanto mais fazem, mais os filhos querem que se faça, já não sabem mais o que dizer, como agir, estão desesperados! Um belo dia, percebem-se, admirados, a dizer "no meu tempo não era assim", aquela frase odiável que ouviram tantas vezes e, agora, quem diria, eles próprios a estão dizendo, e o que é pior, resolveram "virar a mesa", estão castigando os filhos, berrando, se escabelando, irritados, perdidos...
Parece o fim do mundo? Parece. Mas, felizmente, não é.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cordel- Uma grande paixão

Eis um trecho do Cordel “Prisão e Morte de Lucas da Feira”, de Jurivaldo Alves da Silva e Patrícia Oliveira da Silva:

“O Demônio da Senzala
Com vinte anos de idade
Fugitivo e perseguido
Só queria liberdade
Pra sobreviver entrou
Na vil criminalidade

Integrou-se à um bando
De forasteiros temidos
E reuniu alguns negros
Que eram escravos fugidos
Construiu logo um Quilombo
Onde estavam protegidos

Assaltavam as famílias
Rodeadas de riqueza
Entre os homens do seu grupo
Não exisitia moleza
Quando repartia os roubos
Lucas não tinha avareza

Preocupados com os roubos
Que Lucas cometia
Os senhores das fazendas
Com um ódio que explodia
Resolveram por um fim
Contra aquela tirania

A paixão

A paixão (do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação dificil) é uma emoção de ampliação quase patológica. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o indivíduo perde parcialmente a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.

O mundo, é um livro com mil contos de fada...

Reflexão

O Poder do pensamento

Reflexõesmontedalua escreve "Muito se encontra escrito sobre o poder do pensamento. No entanto apesar de cada vez mais se comprarem livros de auto-ajuda, nos quais se destacam os autores do dito pensamento positivo, certo é que as pessoas continuam na mesma, sem se aperceberem que não basta ler um livro para esperar mudanças na sua vida, que este não se pode tomar como se de um medicamento se tratasse.

Para que se possa avaliar do poder do pensamento positivo, é imperativo disciplinar e reeducar a nossa mente. Habitue-se a usar as frases no presente, de modificações que pretende ver realizadas na sua vida. Não digo "eu quero", diga " eu tenho".

Claro, que há sempre a velha questão: Mas, eu digo as frase de uma forma positivo, visualizo, mas a minha vida cada vez vai pior.

Se isso acontece, então páre e reflicta um pouco. Respire fundo 3 vezes e comece a pensar no seu estado de espirito logo após as afirmações que fez. Pense quando alguém lhe perguntou como se sentia fisicamente e como de repente pôs uma cara triste e logo disse,- mais ou menos e com detalhes referiu as dores de cabeça, ou outras maleitas.

Não basta dizer as afirmações com a boca mas não com o coração, sinta-as em toda a sua plenitude, visualize-as e diga-as sempre que puder. Quando vier algum pensamento negativo e sempre que se aperceba disso, enxote-o do seu pensamento e substitua-o pelo seu antagónico positivo.

Estude-se e veja a carga emocional que sempre acompanha alguma afirmação negativa na sua vida.

Tente por a correspondente carga adicional na mensagem positiva. Não entre em stress, por qualquer coisa, respire fundo conte até 10 e aprecie a beleza da vida da natureza do seu corpo. Emile Coué ha bastante tempo atrás através de uma simples afirmação: A cada dia que passa sinto-me melhor e melhor.

Aconselhava a ser repetido pelo menos 20 vezes seguidas, em voz alta e ao espelho.Para isso sugeria que fosse feito numa corda 20 nós para que a pessoa não se perdesse e se concentrasse com toda a força na força.

Através dela, conseguiu obter uma altissima taxa de curas nos seus doentes.
Se ainda não tentou esse poder que possue dentro de use-o. Não custa nada e só tem ganhar.

O verdadeiro poder encontra-se dentro de nós."

Saudade

Quem encontrou um amigo,encontrou um tesouro

Sinta a doçura de uma flor

Livro: Escola e Democracia

O livro "Escola e Democracia" é uma tentativa de esclarecimento da situação da Educação, senão ao menos uma melhor compreensão de sua relação com os diferentes aspectos da sociedade, da história e dos momentos políticos.
Na primeira parte do livro o autor destaca as "teorias não-críticas" da educação que, segundo o mesmo, não consideram os problemas e a estrutura social como influenciadores da educação. Estas teorias "já encaram a educação como autônoma e buscam compreendê-la a partir dela mesma" 1.
Destaca também as diferenças entre a pedagogia tradicional, a nova e a tecnicista e sua relação com o problema da marginalidade:

  • Na pedagogia tradicional, a educação é vista como direito de todos e dever do Estado, sendo a marginalidade associada à ignorância. A escola surge como um "antídoto", difundindo a instrução.
  • Na Escola Nova, passa a ocorrer um movimento de reforma na pedagogia tradicional, na qual a marginalidade não é mais do ignorante e sim do rejeitado, do anormal e inapto, desajustado biológica e psiquicamente. A escola passa a ser então a forma de adaptação e ajuste dos indivíduos à sociedade.
  • Por fim, o Tecnicismo define a marginalidade como ineficiência, improdutividade. A função da escola então passa a ser de formação de indivíduos eficientes, para o aumento da produtividade social, associado diretamente ao rendimento e capacidades de produção capitalistas.
    O autor depois discorre sobre as "teorias crítico-reprodutivistas", nas quais não pode ser possível "compreender a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais"2.

Livro: O menino de pijama listado

Trecho do Livro: O Menino do Pijama Listrado | John Boyne
Livros O Menino do Pijama Listrado John Boyne Boy in the Striped Pajamas BooksLivro: O Menino do Pijama Listrado
Brasil | World
Bruno Faz Uma Descoberta
Certa tarde, quando Bruno chegou em casa vindo da escola, surpreendeu-se ao ver Maria, a governanta da família – que sempre mantinha a cabeça abaixada e jamais levantava os olhos do tapete -, de pé no seu quarto, tirando todos os seus pertences do guarda-roupa e arrumando-os dentro de quatro caixotes de madeira, até mesmo aquelas coisas que ele escondera no fundo e que pertenciam somente a ele e não eram da conta de mais ninguém.
“O que você está fazendo?”, ele perguntou tão educadamente quanto pôde, pois, embora não estivesse contente por chegar em casa e descobrir alguém remexendo nas suas coisas, sua mãe sempre lhe dissera para tratar Maria com respeito e não simplesmente imitar a maneira com que seu pai a tratava. “Tire as mãos das minhas coisas.”

Ainda que eu falasse a língua dos anjos

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua do anjos
Sem amor, eu nada seria...

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...

O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...

É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...

É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...

Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua do anjos
Sem amor, eu nada seria...

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua do anjos
Sem amor, eu nada seria...

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...

O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
L S2 B
Oraçao Amor